segunda-feira, 13 de maio de 2013

O Nascimento de Jesus



Mateus 1:18-25
Versículo. 18 “Ora, o nascimento de Jesus Cristo foi assim: estando Maria, sua mãe, desposada com José, sem que tivessem antes coabitado, achou-se grávida do Espírito Santo”.
José estava desposado, isso porque de acordo com a lei judaica o noivado se equivalia ao casamento. Mas não coabitavam, possivelmente não moravam juntos e com certeza não tiveram atos sexuais.
Imaginemos a surpresa de José quando sua noiva achou-se grávida. Certamente ele ficou indignado, mas sua afeição a ela prevaleceu para que não pedisse o divórcio, que poderia ser de maneira pública ( Deut. 22:23-24) ou particular (Deut. 24:1).
Versículo. 19 “E como José era justo, e não a queria infamar, intentou deixá-la secretamente”.
Ele poderia ter alegado razões legais para divorciar-se de Maria. Mas isso a exporia por demais perante a comunidade judaica. Então ele intentou um meio mais fácil de cumprir a lei (era justo) e ao mesmo tempo não a iria infamar. Por outro lado, a lei judaica determinava que se fosse o caso ele teria que cuidar dela. Por isso planejou um meio de livrar-se dela e dentro da lei não infamá-la, ou seja, faria isso com o mínimo de testemunhas.  
Nota
Parece ironia, mas o problema maior não estava nela e sim nele. Como estamos falando do livro de Mateus, precisamos enfatizar a situação de Jesus como rei. E se estivesse ligado à descendência de José, mesmo sendo filho de Davi, Jesus não teria direito ao trono, porque a maldição de Jeconias (vimos no versículo 11) estava sobre a linhagem paterna dele. Mas a linhagem de Maria estava fora desse juízo e era também descendente de Davi. Por isso Jesus poderia ter nascido no ventre de Maria, porém gerado pelo Espírito, para que se livrasse da maldição e pudesse reivindicar o seu trono por direito.

A maldição de Jeconias se opondo à bênção de Judá


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